As mudanças frequentes de emprego são um fenômeno crescente, levantando debates sobre sua influência na identidade profissional e na percepção de estabilidade. A análise de Kelly Gonçalves e Rinaldo Gonçalves, da OPME Talents, aborda as consequências de trocas frequentes de trabalho e seu impacto no perfil do profissional.
Mudanças frequentes podem ser vistas como um sinal de falta de compromisso e de clareza sobre o próprio desenvolvimento. Para recrutadores, candidatos que trocam de emprego rapidamente levantam um “alerta”, podendo ser interpretados como profissionais que não estão seguros de suas metas e valores.
Enquanto as trocas frequentes são vistas com cautela, permanecer muitos anos na mesma empresa pode indicar estagnação. O ideal é que o profissional cresça, explore diferentes habilidades e demonstre iniciativa, seja em seu cargo atual ou em novas oportunidades.
O ideal é encontrar um equilíbrio que permita ao profissional se desenvolver sem comprometer a estabilidade. Isso contribui para o fortalecimento da identidade profissional, que é construída com base em experiências variadas e um histórico sólido.
A movimentação de carreira, quando bem planejada, pode ser positiva, mas trocas excessivas e períodos longos sem crescimento são sinais de alerta. Profissionais e empresas precisam valorizar tanto a estabilidade quanto a flexibilidade para maximizar o desenvolvimento pessoal e organizacional.
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